Esse artigo foi escrito por Rodrigo Arantes, fundador do Instituto #AJogada, 2º Autor brasileiro a publicar sobre Gamificação na Amazon e desenvolvedor do canvas de gamificação de negócios, #AJogada.
Rodrigo Arantes
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Um sem número de empresas foram pegas pelo desafio de ter que aderir ao trabalho remoto sem estarem preparadas. Um desafio que aparentemente deveria ser simples mas que esconde uma gama de macetes que precisam ser dominados antes que o trabalho possa fluir.
Mas mesmo após o domínio destas ferramentas, existe um desafio invisível de conectar emocionalmente pessoas que estão em diferentes contextos com um propósito em comum e que acaba sendo perdido quando não se habita uma arquitetura concreta e tematizada que traga sempre para o foco que você está no seu trabalho, por que você está ali e o que tem que fazer.
Isto faz com que diversos erros de planejamento virem incongruências e estas retrabalho que viram prazos perdidos e prejuízos.
Então para solucionar este tipo de problema sem juntar essas pessoas dentro da arquitetura concreta de um mesmo prédio, precisamos criar uma nova arquitetura: a arquitetura da imaginação.
0. Avatares:
Para começar o jogo precisamos definir os jogadores primeiro.
Uma boa maneira de fazer isto é selecionando um universo ficcional para espelhar no universo do time.
Por exemplo, tomando o universo da Marvel Comics como referência, nós geramos personagens chamados Magnatus, inspirado Magneto, o Homem-Rede, inspirado no Homem-Aranha, e o Capitão Amazônia, inspirado no Capitão América.
Isto também é uma abordagem útil para desenvolver habilidades pessoais de indivíduos e a ajudar que eles exercitem estas novas habilidades, ao selecionar personagens que complementam as suas personalidades.
1. Estrutura narrativa:
Para ter produtividade no trabalho remoto é preciso construir alinhamento de significado para todos os envolvidos em torno dos objetivos maiores de sua equipe. Para isso, uma estrutura narrativa que crie uma hierarquia de ciclos de desenvolvimento. A metodologia #AJogada estrutura este processo da seguinte forma:
I. Quest: metas estratégicas e de longo prazo que representam uma evolução de status solucionando questões existenciais de uma organização.
Exemplo: lançamento de um novo produto.
Um bom líder de equipe é capaz de traduzir o sentido existencial que existe por trás dos desafios que ela enfrenta no nível coletivo e individual de cada jogador para ajudar seus participantes a abstrair o que está acontecendo em suas transformações pessoais e coletivas compreendendo sua evolução pessoal dentro do processo profissional.
II. Jogada: metas de curto ciclo de trabalho durando 1 ou 2 semanas.
Exemplo: implementar site novo.
III. Operação: tarefas operacionais de ciclo curto que representam um score da organização.
Exemplo: consertar computador com defeito.
2. Espaço Simbólico:
O tabuleiro da metodologia #AJogada cumpre uma função essencial de alinhar estes símbolos (estética) com a estrutura (mecânica) entre os objetos do trabalho de uma equipe engrenando e priorizando suas atividades estratégicas, táticas e operacionais num cronograma de fluxo claro de tarefas. Com isso estruturado o caminho fica livre para a equipe gerenciar suas tarefas diretamente em apps de tarefas e mensagens tais como Trello, Slack e Telegram, já amplamente usados.
3. Processando tarefas
Com estas ferramentas conectadas integrando subjetividade e objetividade dentro de uma equipe se abre o caminho para que a equipe possa acelerar sua execução sem mais se preocupar com mal pontos cegos e ruídos minimizando o tempo e o desgaste em intermináveis e cansativas videoconferências que poderiam ter sido um e-mail, ou card no Trello, ou uma mensagem de áudio.
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